
A primeira versão do Beetle tinha praticamente o mesmo formato de besouro da "Última Edición" mexicana. O motor era de 985 cm³ e gerava apenas 22,8 cavalos. Logo em seguida veio o propulsor de 1.1 litro de cilindrada e 25 cv. Foi depois da Segunda Guerra Mundial, em 1945, que o simpático carrinho entrou em processo de evolução mais acelerado. Algumas peças do motor passaram a ser feitas de liga de magnésio a capacidade cúbica do motor chegava a 1.192 cm³ e os cilindros foram retrabalhados. Com isso, a potência atingiu 34 cv o que era suficiente para a aceleração de 0 a 100 km/h ser feita em 35 segundos.

O rápido desenvolvimento do período pós-guerra fez aumentar a demanda por motores mais potentes e detalhes mais sofisticados. Em 1965, o Beetle já podia ser equipado com motor 1.5 (no mercado europeu), capaz de levá-lo a 125 km/h graças aos 44 cavalos extraídos com ajuda do carburador Solex 30 PICT com afogador automático. Nesse modelo, a traseira era mais larga e havia novas fechaduras nas portas. O próximo ponto importante foi a chegada da versão conversível em 1970. Vinha equipada com motor de 50 cv. Em 1976, o carrinho ficava mais confortável com encostos de altura regulável nos bancos cintos de três pontos e aquecimento para os passageiros de trás.
Na década de 80, o Beetle tornou-se mais sofisticado com ênfase à melhoria do acabamento interno que recebeu detalhes como volante espumado bancos mais largos e viseira do passageiro articulada. Em 1988, o motor 1.6 passava a ser equipado com sistema de ignição eletrônica. Mas o maior avanço para reduzir o nível de emissão de gases poluentes foi em 1990, quando começou a ser empregado o catalisador. A injeção eletrônica de combustível do Beetle veio em 1993, ano em que as válvulas passaram a ser acionadas por tuchos hidráulicos. Foi assim que o pequeno carrinho saiu das linhas de montagem para entrar para a história. Confira abaixo uma galeria de fotos do Fusca.
http://carsale.uol.com.br/Novosite/revista/noticias/materia.asp?idnoticia=7461