Centro Olímpico da Estrutural traz esperança para crianças jovens e adultos Valeu Governador Agnelo Queiroz

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Agnelo entrega Centro Olímpico da Estrutural

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O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, acompanhado da primeira-dama, Ilza Queiroz, e do secretário de Esporte, Célio René, inaugurou nesta quinta-feira o Centro Olímpico da Cidade Estrutural. Serão beneficiadas inicialmente 2.200 crianças e adolescentes de 4 a 17 anos, com aulas em diversas modalidades esportivas. Este é o oitavo centro olímpico a entrar em funcionamento no DF. “Este é um presente para a Estrutural. A razão de ser dos centros olímpicos é promover a inclusão social por meio do esporte. Nesse processo, também descobrimos e desenvolvemos talentos, uma nova geração de atletas que poderão vir a ser estrelas de grandes eventos esportivos, como as Olimpíadas. Isso contribui para a entrada definitiva do DF nos circuitos esportivos nacional e internacional”, destacou o governador Agnelo Queiroz. O governador ressaltou que a Cidade Estrutural possui uma população jovem muito grande e que, por muito tempo, não teve acesso aos equipamentos públicos, especialmente instalações esportivas e de lazer. “Muitas crianças e adolescentes da comunidade não tinham onde praticar esporte ou realizar uma atividade física regular com professores e acabavam ficando na rua, expostas aos perigos que todos conhecemos. Por isso, nós aceleramos a entrega para que o Centro Olímpico esteja disponível já no período das férias”, completou. O esforço para entregar o Centro Olímpico ainda no período de férias foi comemorado pela administradora da Cidade Estrutural, Socorro Torquato. “Nós sabemos quão grande foi o esforço do governo e a preocupação do governador Agnelo com a nossa comunidade”, afirmou. Investimento em esporte e cidadania – Em 2011, o GDF entregou cinco novos Centros Olímpicos – Gama, Recanto das Emas, Brazlândia, Santa Maria e Estrutural, que se juntaram aos de Samambaia, Ceilândia e São Sebastião. Os dois últimos passaram por melhorias e ajustes e foram reabertos à população pelo atual governo. Os oito centros olímpicos do DF atendem juntos cerca de 10 mil pessoas e, até o final de janeiro, deverão oferecer mais 15 mil novas vagas. Agnelo Queiroz destacou que o novo Centro Olímpico se soma ao conjunto de benfeitorias executadas pela atual gestão na Estrutural. Transformada em cidade, a antiga vila foi totalmente regularizada – a entrega das escrituras definitivas já começou e será concluída ainda no 1º semestre de 2012. A regularização da Estrutural servirá de modelo para a legalização de outras áreas do DF. Saneamento básico, drenagem de áreas pluviais, pavimentação, implantação de calçadas e meio-fios, melhorias no sistema viário, instalação de equipamentos públicos como escolas, centros de saúde e de referência em assistência social, postos policiais, restaurantes e centros comunitários compõem a lista dos investimentos do Poder Público para o bem-estar da população da Estrutural. Talentos na comunidade – Mesmo antes de abrir as portas do novo Centro Olímpico, a Estrutural já descobre seus primeiros talentos. Moradora da cidade, Andressa Nogueira Tolentino treina desde os dez anos e, aos 14, faz parte da Seleção Brasileira de Ginástica Acrobática. Ela já disputou três campeonatos nacionais e pretende ir ao mundial. Com o Centro Olímpico ao lado de casa, Andressa poderá se desgastar menos no deslocamento aos treinos, que antes eram realizados no Centro Interescolar de Educação Física (Cief), localizado na 907/908 Sul. Para a professora de ginástica acrobática Marcelle Neves Rodrigues, treinadora da Seleção Brasileira da modalidade, o investimento do governo em centros olímpicos poderá ser um importante instrumento para encontrar novos talentos para o esporte. “Como o Brasil está querendo crescer em relação aos esportes olímpicos, este é um primeiro passo: nós conseguirmos envolver essas crianças com o esporte e, futuramente, poderemos ver sair daqui grandes atletas”, afirmou. Marcelle será a responsável por treinar, na Estrutural, os alunos iniciantes de ginástica acrobática: os atletas das turmas avançadas e da Seleção terão aulas com a treinadora na sede da Secretaria de Esportes. “Aqui será o nosso celeiro da modalidade”, comemorou o secretário de Esportes, Célio René. Matrículas – As matrículas para as aulas do novo centro olímpico começam na próxima terça-feira (3), no próprio local. São oferecidas aulas nas seguintes modalidades: atletismo, basquete, futebol, futebol de areia, futsal, handebol, natação, psicomotricidade e vôlei. Não é necessário apresentar documentos. Pais ou responsáveis de menores de 18 anos devem preencher a ficha de inscrição – o horário de atendimento é das 8h às 12h ou das 14 às 18h. O secretário de Esportes lembra que todas as vagas serão sorteadas. Quem não conseguir lugar na modalidade escolhida poderá se inscrever para outra. Os contemplados deverão entregar atestado médico, declaração escolar, uma foto 3x4 e comprovante de residência. Desde ontem, a comunidade pode visitar o centro, conhecer todas as instalações e tirar dúvidas com os professores sobre as modalidades oferecidas. Também participaram do evento secretários de Estado, administradores regionais, deputados federais e distritais e lideranças comunitárias, ente outras autoridades. ENTREVISTA Um passo para a cidadania A coordenadora dos Centros Olímpicos do GDF, a ex-jogadora da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino, Ricarda Lima, destaca, em entrevista à AGÊNCIA BRASÍLIA, a importância e os objetivos do projeto: Qual o sentimento em relação à inauguração de mais esse centro olímpico? Eu. Particularmente, não via a hora de abrir, assim como as crianças e os jovens da comunidade, porque sei como a vida é dura e queremos fazer o melhor para essas crianças. Por isso, vamos fazer um trabalho que, sem dúvida alguma, terá bons resultados para a comunidade. Logo após encerrar sua carreira profissional, você passou a trabalhar com a área social. Qual a importância de locais como este para a formação de atletas e de cidadãos? Faz toda a diferença. O nosso objetivo é primeiramente o social, formar cidadãos. A consequência é formar atletas do voleibol, futebol, futsal... Isso só é possível com profissionais de qualidade e com capacitação desses profissionais. Na minha trajetória, aprendi com o Bernardinho (técnico da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino e ex-técnico da Seleção Brasileira de Vôlei Feminino) a realizar um trabalho com excelência. Você acredita que possam sair atletas profissionais dos centros olímpicos? Com certeza. Com a estrutura de esportes olímpicos e todo o potencial que tem o Distrito Federal, eu acredito que haverá muitos bons resultados e talentos. Informações da Agência Brasília.
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