Manifestantes fecharam a EPTG, sentido Plano Piloto, na manhã desta sexta-feira (15) (Foto: TV Globo/ Reprodução)
O protesto, feito com pneus e galhos queimados, teve início por volta
das 7h. Às 7h45, os manifestantes deixaram a via e os bombeiros
iniciaram o combate às chamas. Às 8h, as pistas estavam liberadas, mas o
engarrafamento em Taguatinga era grande.A EPTG é uma das principais ligações entre Brasília e Taguatinga, região administrativa a 21 quilômetros do centro da capital.
O protesto não atingiu os moradores de Águas Claras que seguem para o Plano Piloto, pois o bloqueio, feito com pneus queimados, ocorre após a entrada da região. Para o moradores de Taguatinga, uma opção para fugir do engarrafamento é a via Estrutural.
Manifestantes
do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto fecharam a Estrada Parque
Taguatinga (EPTG) às 7h desta sexta-feira (15). Um longo engarrafamento
se formou na região. A via foi liberada para os veículos às 8h, após os
bombeiros apagarem as chamas de pneus e troncos queimados (Foto: TV
Globo/ Reprodução)
Pistão SulOs sem-teto fizeram outra manifestação na noite desta quinta-feira (14), no Pistão Sul, em Taguatinga, em frente ao prédio em construção que eles ocupam. Os manifestantes bloquearam a via por cerca de uma hora.
Segundo o Corpo dos Bombeiros, os manifestantes atearam fogo em pneus e troncos de árvores. Os Bombeiros apagaram as chamas por volta das 20h e ninguém ficou ferido.
Bombeiros
apagaram as chamas de pneus e galhos queimados usados em protesto por
volta das 8h desta sexta-feira (15), na EPTG (Foto: TV Globo/
Reprodução)
OcupaçãoManifestantes do MTST ocuparam um prédio em construção no Pistão Sul, em Taguatinga, no último dia 5 de janeiro. De acordo com o movimento, a ocupação é parte da luta por moradia digna para as famílias e requalificação do prédio abandonado com garantia de construção de habitação social.
No dia 8 de janeiro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) determinou a reintegração de posse do prédio. A ação com pedido de reintegração de posse foi ajuizada por Jarjour Veículos e Petróleo, empresa que alegou ser proprietária do terreno de 104 mil metros quadrados. A empresa informou à Justiça que está construindo um centro de ensino superior no local. O movimento recorreu da decisão.
Nesta terça-feira (14), a 3ª Vara Cível de Taguatinga determinou que os manifestantes têm 48 horas para deixar o local. De acordo com a decisão "faltam ainda dois dias para o encerramento do prazo para que os ocupantes que integram o MTST deixem voluntariamente o local. Trata-se de prazo razoável para a desocupação, tendo em vista a previsibilidade da medida e o tempo que os réus já tiveram para organizar a saída do local”.
De acordo com o MTST, os manifestantes são os mesmos que em abril de 2012 ocuparam a área que ficou conhecida como Novo Pinheirinho, em Ceilândia, em terreno público da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) com tamanho equivalente a 35 lotes de terrenos urbanos. A desocupação ocorreu após o governo apresentar as propostas para a saída pacífica dos integrantes do movimento.
Fonte: G1