Brasilienses vivem prévia da Copa das Confederações em jogo do Brasileirão

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Brasilienses vivem prévia da Copa das Confederações em jogo do Brasileirão

Público de 63,5 mil torcedores enfrentou longas filas para entrar no estádio e trânsito complicado na saída. Saiba como foi o dia de jogo entre Santos e Flamengo na capital

Redação - Correio Braziliense
| Tags: celular 

Publicação:

26/05/2013 18:54
  

Atualização:

26/05/2013 19:20
Daniel Ferreira /CB

Dia atípico na capital federal marcou o último jogo oficial de Neymar pelo Santos. Torcedores do time paulista e do Flamengo encheram o centro da cidade e caminharam longo percurso até o reformulado Mané Garrincha. O segundo evento-teste da Copa das Confederações entrou para a história com a maior renda do esporte brasileiro: R$ 6,9 milhões.

Manifestação
Desde cedo, a população local precisou se adequar às intervenções no trânsito. O Eixo Monumental foi fechado e o Eixo Rodoviário, que nos domingos fica disponível apenas para o lazer. Logo cedo, um grupo de ciclistas protestou contra a medida. Ao que tudo indica, nos dias de jogos da Copa das Confederações, a via usada por atletas também será fechada.



Os torcedores compareceram no hotel onde o time do Santos estava hospedado para ver Neymar. Não havia apenas santistas. Muitos flamenguistas também foram ver o garoto da vila, que fecha contrato com o Barcelona nesta segunda-feira (27/5). Com as duas torcidas próximas, houve um princípio de confusão. Algumas pessoas atiraram latinhas na torcida adversária.

Fábio Maradei / Santos FC


O time flamenguista foi cedo para o Mané Garrincha. Por volta das 13h30 eles saíram do hotel no ônibus da equipe. Os santistas chegaram logo depois.

Longas filas
Os torcedores também se anteciparam, mas nem assim conseguiram se livrar das enormes filas que têm acompanhado o jogo desde a venda de ingressos. Com a abertura dos portões anunciada para às 13h, as pessoas começaram a se deslocar para o estádio na hora do almoço. Um shopping da região ficou lotado por pessoas de vermelho e preto. Torcedores enfrentam poucos problemas de trânsito na chegada ao Mané.


Por volta das 13h, a fila em volta da arena já era grande. Os portões, no entanto, só foram liberados às 13h36, quando um grupo de torcedores começou um pequeno protesto. A meia hora para o início do jogo, muitos ainda estavam do lado de for a do estádio. A dificuldade na entrada ocorreu porque os torcedores tiveram que passar por duas etapas: na primeira, passaram pelo detector de metais. Depois, pelos portões de cada setor.

Para aliviar o fluxo, o portão exclusivo de deficientes foi liberado. Na ânsia por entrar no estádio, as pessoas se aglomeraram e causaram um breve tumulto.

O adeus
A comoção não foi tão grande quando Neymar subiu ao gramado, meia hora antes do início da partida. O craque recebeu aplausos, mas não ouviu nenhum cântico da torcida. Durante o hino nacional cantado por Ellen Oléria, o jogador chorou muito e foi abraçado por todos os adversários. 

A torcida organizada do Santos, que veio de São Paulo para acompanhar o time, chegou ao estádio 25 minutos após o início da partida. Um pico de energia fez alguns holofotes apagarem durante o jogo, mas o problema foi logo resolvido.



Apesar de toda a mobilização dos torcedores, o jogo terminou em 0 x 0. Ao fim da partida, Neymar abraçou todos os companheiros em clima de despedida. "Só tenho a agradecer e dizer até logo", disse.

Volta para casa
Torcedores que foram de ônibus enfrentaram poucos problemas na volta para casa. Enquanto alguns pegaram ônibus e metrô na Rodoviária lotada, motoristas de vans piratas se aproveitam da falta de policiamento para lucrar. O Correio flagrou quatro delas às 18h30, seguindo para a Asa Norte e Sobradinho. Já na W3 Norte, por volta das 19h, (sentido Sul-Norte) o trânsito estava completamente parado.