Com Leila, Ricarda e Sérgio Negrão à frente do projeto, time começa a ganhar forma e confirma chegada das ponteiras, que estavam atuando fora do país
Além das duas, a oposto Elisângela, a líbero Verê e a central Marina, que estavam no Sesi-SP, já foram confirmadas. O clube procurou Sassá, mas a ponteira deve deixar o país para jogar no exterior. A equipe ainda deverá contar com duas estrangeiras e busca outros nomes para fechar o grupo. Leila, Ricarda e Negrão também conversam com universidades do Distrito Federal que possam abrigar o novo time na temporada.
- A coisa está caminhando melhor do que esperávamos, o pessoal está extremamente empolgado. Trazer um nome tão forte como a Paula Pequeno, bicampeã olímpica, identificada com a cidade. Brasilia tem a tradição de revelar talentos. O que faltava era um time que servisse de espelho, faltava estrutura. O governo e a mídia local abraçaram. Nessa semana, estou igual a uma louca, cheia de reuniões (risos). Já conversamos com algumas universidades, que se mostraram interessadas. Falamos com algumas outras instituições, mas está pesando mais para o lado das faculdades. Também sentamos com outros patrocinadores. Já temos o suficiente para trazer essas jogadoras. Agora, vamos correr atrás do resto – disse Leila.
As duas principais contratações estão empolgadas. Depois de uma temporada no Fenerbahçe, da Turquia, Paula Pequeno se diz animada por voltar a jogar no Brasil.
- A intenção era realmente ficar no Brasil. Abri mão de dois contratos fora. Caso não tivesse uma ótima opção, já tinha pensado começar a tocar outros projetos. Foi uma oportunidade ótima. A projeção é muito forte porque já nasce com um suporte muito bom de pessoas profissionais. Tem também intenção de ter uma categoria de base. E o segundo fato de ser em Brasília, minha terra. Para mim, foi uma notícia muito boa – disse Paula, que defendeu o extinto Vôlei Futuro na temporada 2011/2012 da Superliga antes de deixar o país.
- Estou dando palpites de algumas estrangeiras, dando contatos de jogadoras de alto nível. Mas muitas jogadoras já fecharam contrato. Sou muito amiga da Destinee Hooker, que jogou no Osasco, mas já está acertada com o Rabita Baku. Vamos ver se a gente consegue. É um processo. Primeiro, queremos jogar bem. Queremos brigar entre os quatro, seis primeiros times. Vamos para guerra - disse a jogadora que estava na Polônia defendendo o Atom Sopot.
Leila e Ricarda vão atuar como diretoras do projeto, em busca de novos patrocinadores e jogadoras. Negrão será o supervisor técnico e também tem ajudado na formação da equipe. Além de outras atletas, o Brasília ainda busca um treinador para comandar o grupo.
Por João Gabriel Rodrigues São Paulo
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